Abstract

O DESIGN COMO PROCESSO PARA A INOVAÇÃO

O design tem adquirido uma relevância e abrangência inéditas, para além de inovador, promove ao público-alvo uma experiência completa a diferentes níveis como emocional, cognitivo e estético.

Podemos dizer que o processo se tornou um dos maiores paradigmas e estratégias criativas da Arte Contemporânea e do Design. Este artigo visa entender o conceito de design como processo para a inovação, com base no desdobramento da relação entre o design e a inovação, e o design como núcleo para a inovação.

Em tempos de desafio a nível global, sob a crise económica em que vivemos, surge a necessidade de um impulso a nível sócio-económico. O design é então o processo mais eficiente na criação de soluções inovadoras, que tem como foco as necessidades dos utilizadores.

Innovation

SIGNIFICADO

Noun

Latin  innovationem 

. something new or different introduced:

. the act of innovating; introduction of new things or methods.

http://dictionary.reference.com/browse/innovation

 

SINÓNIMOS

noun change, novelty

 

ANTÓNIMOS

http://www.thesaurus.com/browse/innovation?s=t

 

CORPUS (T) 

Innovation is the implementation of a new or significantly improved product (good or service) or process, a new marketing method or a new organizational method in business practices, workplace organization or external relations.

oecd and Eurostat (2005) Oslo Manual. Proposed Guidelines for Collecting and Interpreting Technological Innovation Data, ed 3, pp 47–4

 

Innovation is a new idea, more effective device or process. Innovation can be viewed as the application of better solutions that meet new requirements, inarticulated needs, or existing market needs. This is

accomplished through more effective productsprocessesservicestechnologies, or ideas that are readily available to marketsgovernments and society. The term innovation can be defined as something original and more effective and, as a consequence, new, that “breaks into” the market or society.

While a novel device is often described as an innovation, in economics, management science, and other fields of practice and analysis innovation is generally considered to be a process that brings together various novel ideas in a way that they have an impact on society.

https://en.wikipedia.org/wiki/Innovation

 

“Media innovation can include change in several aspects of the media landscape – from the development of new media platforms, to new business models, tonew ways of producing media texts.”

https://www.academia.edu/4732092/What_is_Media_Innovation

 


 

LIVROS

Design-Inspired Innovation

James Utterback (Massachusetts Institute of Technology, USA), Bengt-Arne Vedin (Mälardalen University, Sweden), Eduardo Alvarez (VIGIX, Inc., USA), Sten Ekman (Mälardalen University, Sweden), Susan Walsh Sanderson (Rensselaer Polytechnic Institute, USA), Bruce Tether (University of Manchester, UK) and Roberto Verganti (Politecnico di Milano, Italy)

 

Innovation is the New Black

Michael Bierut

http://designobserver.com/feature/innovation-is-the-new-black/3857

 

A PLEA FOR MORE CRITICAL THINKING IN DESIGN, PLEASE

BY JOHN BARRATT

http://www.fastcompany.com/1327667/plea-more-critical-thinking-design-please

 

In its simplest form, design thinking is a process—applicable to all walks of life—of creating new and innovative ideas and solving problems. It is not limited to a specific industry or area of expertise.

Design Thinking

 

CORPUS PRÁTICO (P)

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Starbucks. To further engage its customers and create a forum for new ideas, the coffee roaster and retailer introduced a site called mystarbucksideas.com where customers can use Facebook, Twitter, and other channels to submit ideas for new products, suggestions for improving the customer experience, and other aspects of the company-customer relationship.

 

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Sony. In an effort to further engage its gaming customers and come up with new product ideas that customers are expressing interest in, the electronics giant has launched a project called Gamocracy in which fans can offer suggestions for a new downloadable PlayStation mini game. The most promising ideas will be voted for on Facebook and the proposal selected will be developed next year into a game by Landit Bandit developer The Bearded Ladies Consulting.

 

HOW MIGHT WE USE HUMAN CENTERED DESIGN FOR MEDIA INNOVATION

CORPUS CRÍTICO (C)

Design Innovation

This paper discusses the concept of ‘design innovation,’ by unfolding the close relationship between design and innovation; design as the core function of innovation, and innovation as the main driving force in the economy. The paper relies on both an extensive review of innovation theory, and an empirical use of the term ‘design innovation’ in the design industry. The elaboration of this new concept is considered to be vital since it contributes to the academic and professional discourse of design. Moreover, a conceptual and operational definition of ‘design innovation’ will also provide the basic tools for design studies to claim a new, a more balanced model in the innovation theory, which is currently dominated by engineeringoriented discourses.

Critical Theory and Participatory Design

Critical Theory (via critical design) could enable designers and users to devise products and systems with radically different roles and functions. A challenge for participatory design is how designers’ and users’ understanding of the ‘space of possibilities’ may limit what is designed. In suggesting provocative alternatives, the conceptual designs produced by critical design may allow designers and users to explore a broader ‘space of possibilities’ and develop innovative products and systems. In my research [3], I have developed a methodology based on these principles. This use of (critical) artefacts to both express and transform understanding has parallels with the use of critiques in Critical Theory. However criticisms of Critical Theory, notably elitism, are also applicable to critical design and are counter to the democratic values of participatory design. I will discuss these issues below with reference to my use of ‘critical artefacts’ in participatory design activities to foster human-centred innovation.

O design crítico e a publicação hibrida

Ao longo da última década, temos presenciado a inserção de novas tecnologias digitais no nosso quotidiano, bem como, a sua difusão crescente na sociedade. A chegada do livro digital revelou uma nova forma de produzir, difundir e sobretudo de ler completamente diferente do processo que conhecemos há mais de 600 anos, o livro impresso. O formato digital aparece não como uma substituição do formato impresso, mas sim para suprimir e atender as exigências da sociedade.

Estes dois formatos de publicação são totalmente distintos apesar de ambos terem as suas vantagens. A publicação física oferece-nos uma experiência que nos absorve e dá prazer. É mais do que apenas uma simples leitura, é uma ligação. Os nossos sentidos são despertados, ouvimos o folhear das páginas, sentimos o cheiro do livro, a textura do papel e da capa, o seu peso, para além de que podemos tirar notas enquanto estamos a ler.

Em contrapartida a publicação digital não nos permite ter essa ligação mas também tem as suas vantagens. Através de um dispositivo digital conseguimos ter muito mais acessibilidade a um vasto leque de autores e livros, sem ter que sair de casa. É um meio ecológico contrariamente à publicação física e tem a capacidade de armazenar milhares de livros num único dispositivo, sendo ainda de fácil transporte. Por outro lado a experiência de leitura é completamente diferente perdendo toda a riqueza e ritual da publicação impressa.

Alessandro Ludovico, editor-chefe da revista Neutral, explora estes dois modos de publicação. A sua preocupação é que estejamos a pensar de maneira errada ao tentarmos separar estes dois tipos de media. Alessandro defende que a solução passará pelo cruzamento destas duas dimensões, a publicação híbrida, de forma a tirar um maior proveito dos benefícios e qualidades de ambos. A publicação híbrida é a junção da publicação tradicional com a publicação digital, temos como exemplo disso o que alguns autores começam a fazer, publicam a sua obra através de uma editora e de seguida publicam-na novamente na internet no formato de e-book.

Podemos então estabelecer uma relação entre a publicação híbrida e o design critico?

O design critico despoleta novas formas de pensar , os objectos criados não são essenciais, mas úteis na medida em que levam a um questionamento estrutural dos mesmos de forma a que haja uma evolução. A critica surge como uma forma de inovar e representar opiniões e o design surge como um modo de comunicação com o público. Posto isto podemos dizer que o design critico pode ser um beneficio para a publicação híbrida na medida em que provoca uma consciencialização sobre o objecto em termos sociais, políticos e culturais.

O valor do Design

O que é o Design?

Na perspectiva do designer Richard Seymour, fazer design é“ tornar as coisas melhores para as pessoas”. Esta abordagem enfatiza um aspecto fundamental do design: o seu foco numa utilização prática, pensada para resolver problemas do quotidiano das pessoas. Assim sendo, o design pode ser visto como uma actividade que converte uma simples ideia num utensílio ou num serviço iminentemente útil.

“Design is not just what it looks like and feels like. Design is how it works.”

Steve Jobs

Existem, ainda assim, muitos preconceitos em relação ao Design, relacionando-o frequentemente apenas com a criação de logótipos, cartazes e pouco mais. Por esse motivo, muitos encaram-no como algo superficial, restringindo-o à aparência das coisas. Foi em resposta a estes pensamentos “fechados” que Ken Garland escreveu o manifesto First Things First, que tinha como objectivo uma reorganização das prioridades, concentrar o Design na educação, nas tarefas de serviços públicos de modo a promover uma melhoria na sociedade, passa a haver então uma consciencialização do impacto sócio-cultural do Design.

O conceito de Critical Design surge num momento em que era necessário especular sobre as implicações dos objectos em termos sociais, políticos e culturais, revelando o papel do designer como agente activo na sociedade. Critical Design despoleta novas formas de pensar, os objectos criados não são essenciais, mas são úteis na medida em que levam a um questionamento estrutural dos mesmos, de modo a que haja uma evolução.

Critical Design uses speculative design proposals to challenge narrow assumptions, preconceptions and givens about the role products play in everyday life. It is more of an attitude than anything else, a position rather than a method.”

http://www.dunneandraby.co.uk/content/bydandr/13/0

O Design liga a criatividade e a inovação, transforma ideias em produtos e serviços, promove a mudança social e cultural, impulsiona a economia e a competitividade. Podemos dizer que o Design é cada vez mais visto como uma das actividades fundamentais ao progresso da sociedade.

Design é criatividade, é resolver, e acima de tudo é questionar.

Palavras-Chave: Design, Designer, sociedade, cultura, evolução­­­